Perdão

Se o teu coração te condena, Deus é maiorque o teu coração, e conhece todas as coisas. I Jo 3,20
A oração que Jesus ensinou aos seus discípulos baseia-sesobre três pilares distintos. Em primeiro lugar ela fala do espiritual, daimportância da relação com o divino; Pai nosso que estás no céu. Ao mesmo tempoem que é um ato de louvor, expressa a necessidade que termos de uma aproximaçãoíntima com Deus; santificado seja o teu nome, venha o teu Reino. Declara tambémque a sua inefável bondade é o melhor que podemos esperar para as nossas vidase para que isso seja realidade, a oração nos induz a uma entrega total de nósmesmos; seja feita a tua vontade, não a nossa. O segundo pilar trata domaterial, das necessidades básicas de todos os seres vivos; o pão nosso de cadadia. É importante que se observe que estes pequenos detalhes, fora de horáriosespecíficos, quase nunca são lembrados. Mas para Jesus, constituem-se em umtema de primordial importância. É importante que nos lembremos sempre de queDeus cuida de nós, ainda que em detalhes
aparentemente insignificantes.
 
Mas é oterceiro pilar que nos interessa nesta hora, ele que servirá como base para anossa reflexão. O terceiro pilar, o social, o que trata da relação íntima epessoal, isto é, conosco mesmo, e da relação interpessoal, com o nosso próximo;perdoa os nossos pecados, segundo Lucas, ou perdoa as nossas dívidas, segundoMateus, da mesma forma que perdoamos.

Aoraiar de um novo ano, é tempo mais que propício para que façamos um balançogeral das nossas vidas, é tempo propício também para fazermos uma avaliaçãodaquilo que pretendemos mudar e das atitudes que queremos tomar. Tentar seguira recomendação de Paulo, esquecer-se das coisas que para trás ficam e prosseguirpara um novo alvo que está adiante, para novas conquistas. Mas para isso,algumas medidas tem que ser tomadas, para que a empreitada não venha a caducarcomo tantas outras anteriores.

Obispo sul africano, Desmond Tuto, nos deixou uma boa recomendação para este recomeço.Ele disse: Não haverá futuro para o mundo,nem para qualquer pessoa, sem perdão e reconciliação. E é aqui que invariavelmenteerramos, quando julgamos que podemos romper as amarras do passado simplesmente provocandouma pequena falha na nossa memória, simplesmente esquecendo-se do que para trásfica, e imaginando que, dali em diante, poderemos assumir incólumes o caminhodas novas conquistas. É justamente aqui que pecamos, porque existe dentro denós um fator, do qual não podemos nos desvencilhar apenas com esquecimento ou boasintenções. É nesta hora, como diz o versículo lido, que o nosso coração noscondena. Temos, antes de tudo, que resolver os problemas do passado, porque se tentarmosseguir em frente, sem resolvê-los, tais omissões nos trarão graves consequências.Estaremos, segundo a linguagem bíblica, apenas acumulando pecado sobre pecado,falta sobre falta, culpa sobre culpa.

Masnão é fácil, e nem como muitos se atrevem a dizer, um problema de simples erápida solução. Torna-se grande, porque existem coisas em nós, e existem coisasnos outros que não podemos simplesmente esquecer, como se nada tivesseacontecido. São feridas abertas no nosso passado que não podemos apenas olhar comos olhos da consciência e dizer que elas não existem mais. Vamos ter sempre quenos haver com elas, e é aqui que se observa a importância do texto bíblico lido.Nunca tentar fazer isso sozinhos, ou confiados apenas em nossos própriosesforços. É preciso ir além do pequeno universo que abrange a nossa consciência.É preciso apelar para alguém que é maior do que nós.

Navisão de Jean Yves Lelup, psicólogo e padre ortodoxo, perdoar é não aprisionaro outro nas consequências dos seus atos. Lelup exemplifica este complicado itemdizendo assim: você mentiu, mas você nãoé somente essa mentira. Você é capaz de mudar. O que este filósofo faz, énos lembrar que estamos sempre aprisionando os outros, ao mesmo tempo em que aprisionamosa nós mesmos pela nossa consciência, principalmente porque não temos umaconsciência elevada que nos capacite perdoar. Estamos aprisionando e sendoaprisionados pelo nosso ego. O ego é incapaz de perdoar, e menos capaz ainda deperdoar o imperdoável. Todos aqueles que conheceram os limites da crueldadehumana, quer ativa ou passivamente, sabem muito bem que não conseguimos, por iniciativaprópria, perdoar os outros ou sequer perdoar a nós mesmos. Podemos até dizersem sermos hipócritas que perdoamos, porque sinceramente imaginamos, com onosso intelecto, que de fato perdoamos, mas quando o coração entra em campo acoisa fica bem diferente. Quando nos aproximamos de uma pessoa que nos fezsofrer muito, mesmo que com a melhor das intenções de perdão, o nosso corpo seretrai, porque a mente perdoou, mas o coração não.

Estaretração natural tem causado problemas mentais e físicos de proporçõesinimagináveis. Tem levado pessoas à loucura e à incapacidade física. HannahArendt, psicóloga e socióloga alemã, tem o antídoto mais eficaz contra estaretração natural do coração: perdoar, porque segundo ela, perdoar é livrar-seda irreversibilidade do passado. O passado que é olho por olho, dente pordente. Um bate o outro revida. Perdoar é sepultar um passado irreversível, paraque, a partir daí, a pessoa possa se lançar em um futuro realmente novo, erecomeçar sobre novos fundamentos.

Contudo,para que este perdão seja eficaz o bastante para nos livrar do passado, precisamosconhecer alguns elementos que podem nos ajudar nesta conquista. Eu conseguidetectar dois elementos que precisam ser levados em conta. Tem gente queolha o texto bíblico e retira dele vários argumentos, os pastores normalmenteretiram três. Infelizmente eu só consegui extrair dois. Mas são duas exigênciasbem complicadas, o perdão é mais ou menos como a graça de Deus, é de graça, masnão é barato. Precisamos percorrer um longo caminho se quisermos perdoar ou sermosperdoados.

Primeiraexigência a ser cumprida é que antes de perdoar é preciso encolerizar-se e clamarpor justiça. Parece um paradoxo, mas para perdoar é preciso primeiramente terraiva, é preciso ficar indignado, porque não há perdão sem justiça. É precisoclamar por justiça, porque perdoar não é simplesmente esquecer, é ter a certezade que a justiça foi feita, e de que não me calei diante da injustiça. O padreLelup, nos dá mais um exemplo, tomando como base o sinal da cruz, feitos pelos nossosirmãos católicos. Não o sinal atual, e sim como se fazia antigamente. Que erade cima para baixo, da direita para a esquerda. O sinal de cima para baixo é defácil interpretação, é o braço da cruz que liga céus e terra, o divino com ohumano. Mas por que da direita para a esquerda e não ao contrário como se fazhoje em dia? Porque o lado direito é onde se encontra o braço da justiça. Entãoo caminho que nos une como pessoas, parte da justiça e vai direto ao coração.Este é o verdadeiro caminho do perdão, da justiça para a misericórdia, daseveridade para a ternura.

Sealguém nos fez um mal ou se fizemos mal a alguém, é preciso clamar por justiça,e neste caso justiça é saber que todos os nossos atos e omissões tem consequências,e que é preciso arcar com estas consequências. Esta consequência que nopensamento oriental é chamada de carma. É preciso assumir as consequências dosmeus atos, mas não posso simplesmente parar aí, não posso me fechar nestasconsequências, isto seria o inferno. É preciso abrir-se para uma consciênciamaior, aí sim, é o perdão. É preciso juntar toda a nossa vida, com seus sucessose bênçãos, com seus pecados e fracassos, e colocá-la aos pés de um Deus que ama,de uma consciência superior que pode perdoar. Nós sempre estamos dizendo: eu não posso me perdoar, e não podemosmesmo, a não ser que entreguemos esta mistura danada que é a nossa vida a umaconsciência maior do que a nossa própria.

Nuncacomeçar pela misericórdia dizendo apenas: eu te perdôo, eu já me esqueci o quevocê fez. Se não fizer o trabalho que a justiça exige, nunca sairei do rancor.A minha cabeça dirá que perdoou, mas meu coração continuará ferido. Quando nãopercorremos este caminho, ficamos estagnados e imersos na lama da injustiça. Eessa lama respinga sob a forma de depressão, de desespero, de violência e deculpa. Ficamos imersos até o pescoço a ponto e nos faltar o ar, e é isso quenos impossibilita de experimentar novos ares, de tomar fôlego para mergulhar emnovas experiências. A misericórdia é muito boa quando faz bem para quem arecebe, e se torna uma bênção para quem a pratica. Sem a devida consciência, setorna masoquismo, pode ser um prazer para o outro, mas é uma tortura para si. Éde fundamental importância que percorramos o caminho da justiça, mas nãopodemos nos esquecer de que a finalidade última é o perdão.

Masexiste ainda uma segunda exigência que temos obrigatoriamente que cumprir, outrocaminho igualmente difícil de ser trilhado. Nós sabemos que perdoar não ésimplesmente esquecer, não é fazer de conta que não aconteceu. Sabemos tambémque perdoar é não aprisionar as pessoas nas consequências dos seus própriosatos, e que é preciso ir além. Mas ainda não é o suficiente, para que aprimeira exigência seja cumprida é preciso que a falta seja justificada, e que opecador torne-se justo. Mas não através de uma prática jurídica que encontraburacos na lei, e muito menos escamoteando o juízo legal. Para isso é preciso enxergaras pessoas com olhos que enxergam além da lei, é preciso enxergar as pessoas damesma forma que Jesus as enxergava.

Tomemoscomo exemplo o caso da mulher flagrada em adultério: a adúltera, como gostamosde chamá-la. Jesus está diante daquela mulher, e ao mesmo tempo encarando umaturba ensandecida, pronta para apedrejar os dois: a ela e a ele. Dependendo doque ele dissesse, e do julgamento que proferisse, ele também seria apedrejado,é claro. Mas Jesus, diferentemente de todos ali, não a olha pelo espelho da lei,que sentencia sumariamente o adultério com a pena de morte. Não coloca umespelho para não olhá-la de frente, como sempre fazemos quando queremoscondenar alguém. Jesus a olha diretamente nos olhos, e vai além da lei. Jesusvê que aquela mulher estava à procura de um amor que não havia encontrado emseu marido, e muito provavelmente não encontrara também no amante. Depois entãoolha para a turba e diz: aquele queconseguiu amar o outro incessantemente, instante após instante, atire aprimeira pedra; aquele a quem nunca faltou amor e consciência, atire a primeirapedra; aquele que jamais foi tentado a abandonar um amor capenga por outro,ainda que virulento, atire a primeira pedra; aquele ou aquela, cuja fidelidadefoi extrema a ponto de nunca ter cobiçado a mulher ou o marido do próximo,atire a primeira pedra. Aquele que nunca teve uma paixão passageira, quenunca foi infiel no coração, no pensamento, atire a primeira pedra. Jesusconseguia enxergar por trás dos gestos humanos a condição humana que está nabase destes gestos.

Éassim que ele fazia justiça, justificando com sensibilidade apropriada aatitude dos pecadores. Procurando nos escombros da alma humana, alguma mínima possibilidadede resgatá-la do pecado. Isto ficapatente quando ele pede a Deus que justifique aqueles que o martirizaram, e emseguida o mataram. Pai, perdoa-lhes. Seeu estivesse no lugar de Deus eu perguntaria para Jesus: Perdoar por que motivo? E Jesus me responderia: porque eles não sabem o que fazem. QuandoJesus perdoou aqueles que o pregaram à cruz, estes deixaram de dever qualquercoisa, tanto a ele, Jesus, quanto ao próprio Deus. Jesus justificou oinjustificável, perdoou o imperdoável, e exige nós que façamos o mesmo, pois somenteassim a justiça pode ser feita. Caso contrário, isto nos levará a fazer justiçacom as próprias mãos, nos levará a apedrejar, e assim a justiça nunca seráplena. Será sempre uma sucessão de julgamentos e punições intermináveis deambas as partes.

Paraperdoar é preciso ir além do limite do nosso próprio ego, percorrer um caminhoque vai além da curta distância que a nossa consciência pode alcançar. Paraperdoar é preciso chamar o self. Self, palavra inglesa que quer dizer a simesmo, mas é também uma palavra que os psicólogos foram buscar em Jungue para darsentindo ao que se entende por completude, totalidade e imparcialidade. É umolhar de maneira plena, não o olhar parcial da nossa consciência. Não é o egoquem perdoa, mas sim o self. O self é aquilo que há de melhor em mim, aquilo queé melhor do que eu, aquilo que em mim é mais inteligente do que eu e que mesupera. Ele é quem perdoa. Traduzindo para uma linguagem cristã, não sou euquem perdoo, é Deus quem perdoa em mim. É Deus quem perdoa em nós. Com a minha limitadainteligência, posso ver o imediatismo do erro que a outra pessoa cometeu, masalgo em mim, que sou eu, mas que me ultrapassa, consegue ver a pessoa e queestá por trás daqueles atos, consegue ver além do imediato.

Porisso que todo cristão deve ser contra a pena de morte. Porque a pena de morte éjustamente este olhar definitivo da consciência. É fechar para sempre o outronas consequências dos seus atos. Jesus sempre acreditou que a pessoa pudessemudar. Onde nós vemos um marginal, um sei lá o que, Jesus via uma ovelhaperdida. Onde a sociedade vê um demônio, Jesus enxergava um filho de Deus. Temque pagar pelos seus atos, claro que tem. Não é passar a mão na cabeça e dizerque não aconteceu. Você praticou uma delinquência, mas você não é um delinquente,você é mais do que isso, você pode, se quiser, sair disso.

Por outro lado, self sabe de coisasque o ego não tem como saber. Ele sabe, por exemplo, que o perdão é bom para ooutro, mas é melhor ainda para nós mesmos. É o perdão que nos livra do venenodo ódio e do rancor. É ele quem faz a circulação da vida, porque quando nosfechamos no ódio ficamos bloqueados, nossa vida não circula e aí então,adoecemos. O self sabe também que não há alegria maior nesse mundo do que aquelaque vem através do perdão, da comunhão daqueles que estavam distantes, e sefizeram próximos pelo perdão, dos inimigos tornando-se amigos, de vidasseparadas que, através do perdão, se unem novamente. É aí que nós vamos noslembrar das palavras da carta de João: Seo teu coração te condena, Deus é maior que o teu coração.

Lelup vai fechar a sua reflexão contandoa história de uma mulher da sua igreja, aquém que sempre dava carona. Ela eraportadora de esclerose em placas. Esta mulher, na sua juventude, havia se apaixonadopor um homem, e sua mãe a proibiu de casar-se com ele. A mãe estava muitodoente e por conta disso obrigou a filha a cuidar dela. Aquela mulher,obedientemente, renunciou ao amor e cuidou abnegadamente da sua mãe durante 20anos. Mas com muito ódio no coração. Esteódio aumentava mais e mais, e foi se somatizando criando uma ferida incurávelem seu corpo, a ponto de enrijecê-lo completamente. Da mesma maneira, o seucoração foi se tornando duro, duro como a pedra, e aos poucos ela foi ficandoparalítica.
Numa destas caronas Lelup resolveu interpelá-la. Orelato que se segue são palavras dele: Um certo domingo eu disse à mulher: "Já que você vem à missa, já que é uma cristã, (aquele velho argumento) você precisaperdoar a sua mãe". Ainda hoje vejo no seu rosto a expressão de cólerae de ódio que minha observação fez explodir. Ainda ouço a resposta que ela medeu: "Meu ódio é meu tesouro e eu o levarei ao tú­mulo. Não perdoareinunca a minha mãe, pois ela me enve­nenou a vida, ela me impediu de viver, porisso não terá jamais o meu perdão.” E ainda teve a coragem de dizer que euera um pobre imbecil, no que ela tinha toda a razão.

Nesse momentorefleti e compreendi o meu erro. Dis­se-lhe: "Você tem razão.Você não pode perdoar sua mãe. Existe muito sofrimento dentro de você, muitoabsurdo. Você não pode perdoar e nem procure perdoar. Mas talvez você possaimaginar que o Cristo tenha perdoado a sua mãe. Simplesmen­te imagine. O que é impossívelpara você, é possível para ele, já que perdoou os seus algozes. Talvez elesaiba coisas que você não sabe, talvez ela saiba que sua mãe não tinhaconsciência do mal que estava lhe causando".

Então algo deestranho se passou. Durante longos mi­nutos houve uma tensão insuportável, umcombate inimaginável. E em determinado momento vi uma lágri­ma correr no rostodessa mulher. Outras lágrimas se segui­ram e então ela levantou-se de suacadeira. Havia muitos anos que ela não chorava, havia anos que ela não andava.Ela foi até seu quarto e chorou durante várias horas. Aos poucos suas pernasvoltaram a flexionar e ela voltou a andar. Eu não vi muitos milagres em minhavida. Mas esse eu vi, e tenho a certeza de que foi um milagre do perdão. ConcluiLelup.

Não é necessário qualquercomentário para com­preendemos o que se passou. Esta mulher entreabriu al­gumacoisa em seu ser ao que nela era maior do que ela. E através desta abertura, operdão e a vida puderam se comunicar. Assim ela pode compreender a oração doPai-Nosso: "Perdoa-nos como nós nos perdoamos". Se nós nãoperdoamos, ocorre um nó entre o físico, psíqui­co e o espiritual. Todos esses corposficam misturados dentro de nós e ninguém consegue viver tão incompleto assim.Enquanto houver este nó a vida não pode circular, o amor não pode circular. Épor isso que o perdão é um ato de cura. Um ato de cura pessoal, e um ato decura interpes­soal.

Mas o que Jesusdiz nesta oração é que precisamos completar este circulo: nunca poderemosperdoar se não nos sentirmos perdoados, e, de modo semelhante, jamais nossentiremos perdoados se não perdoarmos. É por isso que perdão é uma palavraimportante. Este é o objetivo: perdoar a si mesmo em todos os seus limites, em todasas suas faltas, e de perdoar aos outros na mesma proporção. Porque é a partirdeste perdão que a vida se tor­na possível, e é a partir deste perdão que ofuturo abrirá possibilidades. Caso contrário es­taremos parados em nossocaminho e não passaremos do estágio das boas intenções. Se vivermosverdadeiramente conscientes o perdão que o Pai-Nos­so exige, ele se revelarápara nós como se revelou aos antigos: como exorcismo, como meio de cura, comocaminho de liberdade, e o mais importante: nos devolverá a capacidade de amarnovamente.

Perdoa-nos como nós perdoamos! Este pode ser um desejo que não esteja habitando em nosso coraçãoneste instante, que não esteja muito claro na nossa consciência neste momento.Mas devemos nos lembrar sempre que antes de nos lançarmos aos novos desafios,antes de traçarmos novas e prioritárias metas, é preciso romper com as amarrasde um passado, que inexoravelmente irá nos condenar. Nesta hora, é importanteque nos lembremos do que João escreveu em sua carta: se o teu coração tecondena, Deus é maior que o teu coração, e conhece todas as coisas.


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