Perdão

Se o teu coração te condena, Deus é maior que o teu coração, e conhece todas as coisas. I Jo 3,20

Jesus e a Adúltera de Lorenzo Lotto (1480-1556)
A oração que Jesus ensinou aos seus discípulos baseia-se sobre três pilares distintos. Em primeiro lugar ela fala do espiritual, da importância da relação com o divino; Pai nosso que estás no céu. Ao mesmo tempo em que é um ato de louvor, expressa a necessidade que termos de uma aproximação íntima com Deus; santificado seja o teu nome, venha o teu Reino. Declara também que a sua inefável bondade é o melhor que podemos esperar para as nossas vidas e para que isso seja realidade, a oração nos induz a uma entrega total de nós mesmos; seja feita a tua vontade, não a nossa.


O segundo pilar trata do material, das necessidades básicas de todos os seres vivos; o pão nosso de cada dia. É importante que se observe que estes pequenos detalhes, fora de horários específicos, quase nunca são lembrados. Mas para Jesus, constituem-se em um tema de primordial importância. É importante que nos lembremos sempre de que Deus cuida de nós, ainda que em detalhes
aparentemente insignificantes.

Mas é o terceiro pilar que nos interessa nesta hora, ele que servirá como base para a nossa reflexão. O terceiro pilar, o social, o que trata da relação íntima e pessoal, isto é, conosco mesmo, e da relação interpessoal, com o nosso próximo; perdoa os nossos pecados, segundo Lucas, ou perdoa as nossas dívidas, segundo Mateus, da mesma forma que perdoamos.

Ao raiar de um novo ano, é tempo mais que propício para que façamos um balanço geral das nossas vidas, é tempo propício também para fazermos uma avaliação daquilo que pretendemos mudar e das atitudes que queremos tomar. Tentar seguir a recomendação de Paulo, esquecer-se das coisas que para trás ficam e prosseguir para um novo alvo que está adiante, para novas conquistas. Mas para isso, algumas medidas tem que ser tomadas, para que a empreitada não venha a caducar como tantas outras anteriores.

O bispo sul africano, Desmond Tuto, nos deixou uma boa recomendação para este recomeço. Ele disse: Não haverá futuro para o mundo, nem para qualquer pessoa, sem perdão e reconciliação. E é aqui que invariavelmente erramos, quando julgamos que podemos romper as amarras do passado simplesmente provocando uma pequena falha na nossa memória, simplesmente esquecendo-se do que para trás fica, e imaginando que, dali em diante, poderemos assumir incólumes o caminho das novas conquistas. É justamente aqui que pecamos, porque existe dentro de nós um fator, do qual não podemos nos desvencilhar apenas com esquecimento ou boas intenções. É nesta hora, como diz o versículo lido, que o nosso coração nos condena. Temos, antes de tudo, que resolver os problemas do passado, porque se tentarmos seguir em frente, sem resolvê-los, tais omissões nos trarão graves consequências. Estaremos, segundo a linguagem bíblica, apenas acumulando pecado sobre pecado, falta sobre falta, culpa sobre culpa.

Mas não é fácil, e nem como muitos se atrevem a dizer, um problema de simples e rápida solução. Torna-se grande, porque existem coisas em nós, e existem coisas nos outros que não podemos simplesmente esquecer, como se nada tivesse acontecido. São feridas abertas no nosso passado que não podemos apenas olhar com os olhos da consciência e dizer que elas não existem mais. Vamos ter sempre que nos haver com elas, e é aqui que se observa a importância do texto bíblico lido. Nunca tentar fazer isso sozinhos, ou confiados apenas em nossos próprios esforços. É preciso ir além do pequeno universo que abrange a nossa consciência. É preciso apelar para alguém que é maior do que nós.

Na visão de Jean Yves Lelup, psicólogo e padre ortodoxo, perdoar é não aprisionar o outro nas consequências dos seus atos. Lelup exemplifica este complicado item dizendo assim: você mentiu, mas você não é somente essa mentira. Você é capaz de mudar. O que este filósofo faz, é nos lembrar que estamos sempre aprisionando os outros, ao mesmo tempo em que aprisionamos a nós mesmos pela nossa consciência, principalmente porque não temos uma consciência elevada que nos capacite perdoar. Estamos aprisionando e sendo aprisionados pelo nosso ego. O ego é incapaz de perdoar, e menos capaz ainda de perdoar o imperdoável. Todos aqueles que conheceram os limites da crueldade humana, quer ativa ou passivamente, sabem muito bem que não conseguimos, por iniciativa própria, perdoar os outros ou sequer perdoar a nós mesmos. Podemos até dizer sem sermos hipócritas que perdoamos, porque sinceramente imaginamos, com o nosso intelecto, que de fato perdoamos, mas quando o coração entra em campo a coisa fica bem diferente. Quando nos aproximamos de uma pessoa que nos fez sofrer muito, mesmo que com a melhor das intenções de perdão, o nosso corpo se retrai, porque a mente perdoou, mas o coração não.

Esta retração natural tem causado problemas mentais e físicos de proporções inimagináveis. Tem levado pessoas à loucura e à incapacidade física. Hannah Arendt, psicóloga e socióloga alemã, tem o antídoto mais eficaz contra esta retração natural do coração: perdoar, porque segundo ela, perdoar é livrar-se da irreversibilidade do passado. O passado que é olho por olho, dente por dente. Um bate o outro revida. Perdoar é sepultar um passado irreversível, para que, a partir daí, a pessoa possa se lançar em um futuro realmente novo, e recomeçar sobre novos fundamentos.

Contudo, para que este perdão seja eficaz o bastante para nos livrar do passado, precisamos conhecer alguns elementos que podem nos ajudar nesta conquista. Eu consegui detectar dois elementos que precisam ser levados em conta. Tem gente que olha o texto bíblico e retira dele vários argumentos, os pastores normalmente retiram três. Infelizmente eu só consegui extrair dois. Mas são duas exigências bem complicadas, o perdão é mais ou menos como a graça de Deus, é de graça, mas não é barato. Precisamos percorrer um longo caminho se quisermos perdoar ou sermos perdoados.

Primeira exigência a ser cumprida é que antes de perdoar é preciso encolerizar-se e clamar por justiça. Parece um paradoxo, mas para perdoar é preciso primeiramente ter raiva, é preciso ficar indignado, porque não há perdão sem justiça. É preciso clamar por justiça, porque perdoar não é simplesmente esquecer, é ter a certeza de que a justiça foi feita, e de que não me calei diante da injustiça. O padre Lelup, nos dá mais um exemplo, tomando como base o sinal da cruz, feitos pelos nossos irmãos católicos. Não o sinal atual, e sim como se fazia antigamente. Que era de cima para baixo, da direita para a esquerda. O sinal de cima para baixo é de fácil interpretação, é o braço da cruz que liga céus e terra, o divino com o humano. Mas por que da direita para a esquerda e não ao contrário como se faz hoje em dia? Porque o lado direito é onde se encontra o braço da justiça. Então o caminho que nos une como pessoas, parte da justiça e vai direto ao coração. Este é o verdadeiro caminho do perdão, da justiça para a misericórdia, da severidade para a ternura.

Se alguém nos fez um mal ou se fizemos mal a alguém, é preciso clamar por justiça, e neste caso justiça é saber que todos os nossos atos e omissões tem consequências, e que é preciso arcar com estas consequências. Esta consequência que no pensamento oriental é chamada de carma. É preciso assumir as consequências dos meus atos, mas não posso simplesmente parar aí, não posso me fechar nestas consequências, isto seria o inferno. É preciso abrir-se para uma consciência maior, aí sim, é o perdão. É preciso juntar toda a nossa vida, com seus sucessos e bênçãos, com seus pecados e fracassos, e colocá-la aos pés de um Deus que ama, de uma consciência superior que pode perdoar. Nós sempre estamos dizendo: eu não posso me perdoar, e não podemos mesmo, a não ser que entreguemos esta mistura danada que é a nossa vida a uma consciência maior do que a nossa própria.

Nunca começar pela misericórdia dizendo apenas: eu te perdôo, eu já me esqueci o que você fez. Se não fizer o trabalho que a justiça exige, nunca sairei do rancor. A minha cabeça dirá que perdoou, mas meu coração continuará ferido. Quando não percorremos este caminho, ficamos estagnados e imersos na lama da injustiça. E essa lama respinga sob a forma de depressão, de desespero, de violência e de culpa. Ficamos imersos até o pescoço a ponto e nos faltar o ar, e é isso que nos impossibilita de experimentar novos ares, de tomar fôlego para mergulhar em novas experiências. A misericórdia é muito boa quando faz bem para quem a recebe, e se torna uma bênção para quem a pratica. Sem a devida consciência, se torna masoquismo, pode ser um prazer para o outro, mas é uma tortura para si. É de fundamental importância que percorramos o caminho da justiça, mas não podemos nos esquecer de que a finalidade última é o perdão.

Mas existe ainda uma segunda exigência que temos obrigatoriamente que cumprir, outro caminho igualmente difícil de ser trilhado. Nós sabemos que perdoar não é simplesmente esquecer, não é fazer de conta que não aconteceu. Sabemos também que perdoar é não aprisionar as pessoas nas consequências dos seus próprios atos, e que é preciso ir além. Mas ainda não é o suficiente, para que a primeira exigência seja cumprida é preciso que a falta seja justificada, e que o pecador torne-se justo. Mas não através de uma prática jurídica que encontra buracos na lei, e muito menos escamoteando o juízo legal. Para isso é preciso enxergar as pessoas com olhos que enxergam além da lei, é preciso enxergar as pessoas da mesma forma que Jesus as enxergava.

Tomemos como exemplo o caso da mulher flagrada em adultério: a adúltera, como gostamos de chamá-la. Jesus está diante daquela mulher, e ao mesmo tempo encarando uma turba ensandecida, pronta para apedrejar os dois: a ela e a ele. Dependendo do que ele dissesse, e do julgamento que proferisse, ele também seria apedrejado, é claro. Mas Jesus, diferentemente de todos ali, não a olha pelo espelho da lei, que sentencia sumariamente o adultério com a pena de morte. Não coloca um espelho para não olhá-la de frente, como sempre fazemos quando queremos condenar alguém. Jesus a olha diretamente nos olhos, e vai além da lei. Jesus vê que aquela mulher estava à procura de um amor que não havia encontrado em seu marido, e muito provavelmente não encontrara também no amante. Depois então olha para a turba e diz: aquele que conseguiu amar o outro incessantemente, instante após instante, atire a primeira pedra; aquele a quem nunca faltou amor e consciência, atire a primeira pedra; aquele que jamais foi tentado a abandonar um amor capenga por outro, ainda que virulento, atire a primeira pedra; aquele ou aquela, cuja fidelidade foi extrema a ponto de nunca ter cobiçado a mulher ou o marido do próximo, atire a primeira pedra. Aquele que nunca teve uma paixão passageira, que nunca foi infiel no coração, no pensamento, atire a primeira pedra. Jesus conseguia enxergar por trás dos gestos humanos a condição humana que está na base destes gestos.

É assim que ele fazia justiça, justificando com sensibilidade apropriada a atitude dos pecadores. Procurando nos escombros da alma humana, alguma mínima possibilidade de resgatá-la do pecadoIsto fica patente quando ele pede a Deus que justifique aqueles que o martirizaram, e em seguida o mataram. Pai, perdoa-lhes. Se eu estivesse no lugar de Deus eu perguntaria para Jesus: Perdoar por que motivo? E Jesus me responderia: porque eles não sabem o que fazem. Quando Jesus perdoou aqueles que o pregaram à cruz, estes deixaram de dever qualquer coisa, tanto a ele, Jesus, quanto ao próprio Deus. Jesus justificou o injustificável, perdoou o imperdoável, e exige nós que façamos o mesmo, pois somente assim a justiça pode ser feita. Caso contrário, isto nos levará a fazer justiça com as próprias mãos, nos levará a apedrejar, e assim a justiça nunca será plena. Será sempre uma sucessão de julgamentos e punições intermináveis de ambas as partes.

Para perdoar é preciso ir além do limite do nosso próprio ego, percorrer um caminho que vai além da curta distância que a nossa consciência pode alcançar. Para perdoar é preciso chamar o self. Self, palavra inglesa que quer dizer a si mesmo, mas é também uma palavra que os psicólogos foram buscar em Jungue para dar sentindo ao que se entende por completude, totalidade e imparcialidade. É um olhar de maneira plena, não o olhar parcial da nossa consciência. Não é o ego quem perdoa, mas sim o self. O self é aquilo que há de melhor em mim, aquilo que é melhor do que eu, aquilo que em mim é mais inteligente do que eu e que me supera. Ele é quem perdoa. Traduzindo para uma linguagem cristã, não sou eu quem perdoo, é Deus quem perdoa em mim. É Deus quem perdoa em nós. Com a minha limitada inteligência, posso ver o imediatismo do erro que a outra pessoa cometeu, mas algo em mim, que sou eu, mas que me ultrapassa, consegue ver a pessoa e que está por trás daqueles atos, consegue ver além do imediato.

Por isso que todo cristão deve ser contra a pena de morte. Porque a pena de morte é justamente este olhar definitivo da consciência. É fechar para sempre o outro nas consequências dos seus atos. Jesus sempre acreditou que a pessoa pudesse mudar. Onde nós vemos um marginal, um sei lá o que, Jesus via uma ovelha perdida. Onde a sociedade vê um demônio, Jesus enxergava um filho de Deus. Tem que pagar pelos seus atos, claro que tem. Não é passar a mão na cabeça e dizer que não aconteceu. Você praticou uma delinquência, mas você não é um delinquente, você é mais do que isso, você pode, se quiser, sair disso.

Por outro lado, self sabe de coisas que o ego não tem como saber. Ele sabe, por exemplo, que o perdão é bom para o outro, mas é melhor ainda para nós mesmos. É o perdão que nos livra do veneno do ódio e do rancor. É ele quem faz a circulação da vida, porque quando nos fechamos no ódio ficamos bloqueados, nossa vida não circula e aí então, adoecemos. O self sabe também que não há alegria maior nesse mundo do que aquela que vem através do perdão, da comunhão daqueles que estavam distantes, e se fizeram próximos pelo perdão, dos inimigos tornando-se amigos, de vidas separadas que, através do perdão, se unem novamente. É aí que nós vamos nos lembrar das palavras da carta de João: Se o teu coração te condena, Deus é maior que o teu coração.

Lelup vai fechar a sua reflexão contando a história de uma mulher da sua igreja, aquém que sempre dava carona. Ela era portadora de esclerose em placas. Esta mulher, na sua juventude, havia se apaixonado por um homem, e sua mãe a proibiu de casar-se com ele. A mãe estava muito doente e por conta disso obrigou a filha a cuidar dela. Aquela mulher, obedientemente, renunciou ao amor e cuidou abnegadamente da sua mãe durante 20 anos. Mas com muito ódio no coração. Este ódio aumentava mais e mais, e foi se somatizando criando uma ferida incurável em seu corpo, a ponto de enrijecê-lo completamente. Da mesma maneira, o seu coração foi se tornando duro, duro como a pedra, e aos poucos ela foi ficando paralítica.
Numa destas caronas Lelup resolveu interpelá-la. O relato que se segue são palavras dele: Um certo domingo eu disse à mulher: "Já que você vem à missa, já que é uma cristã, (aquele velho argumento) você precisa perdoar a sua mãe". Ainda hoje vejo no seu rosto a expressão de cólera e de ódio que minha observação fez explodir. Ainda ouço a resposta que ela me deu: "Meu ódio é meu tesouro e eu o levarei ao tú­mulo. Não perdoarei nunca a minha mãe, pois ela me enve­nenou a vida, ela me impediu de viver, por isso não terá jamais o meu perdão.” E ainda teve a coragem de dizer que eu era um pobre imbecil, no que ela tinha toda a razão.

Nesse momento refleti e compreendi o meu erro. Dis­se-lhe: "Você tem razão. Você não pode perdoar sua mãe. Existe muito sofrimento dentro de você, muito absurdo. Você não pode perdoar e nem procure perdoar. Mas talvez você possa imaginar que o Cristo tenha perdoado a sua mãe. Simplesmen­te imagine. O que é impossível para você, é possível para ele, já que perdoou os seus algozes. Talvez ele saiba coisas que você não sabe, talvez ela saiba que sua mãe não tinha consciência do mal que estava lhe causando".

Então algo de estranho se passou. Durante longos mi­nutos houve uma tensão insuportável, um combate inimaginável. E em determinado momento vi uma lágri­ma correr no rosto dessa mulher. Outras lágrimas se segui­ram e então ela levantou-se de sua cadeira. Havia muitos anos que ela não chorava, havia anos que ela não andava. Ela foi até seu quarto e chorou durante várias horas. Aos poucos suas pernas voltaram a flexionar e ela voltou a andar. Eu não vi muitos milagres em minha vida. Mas esse eu vi, e tenho a certeza de que foi um milagre do perdão. Conclui Lelup.

Não é necessário qualquer comentário para com­preendemos o que se passou. Esta mulher entreabriu al­guma coisa em seu ser ao que nela era maior do que ela. E através desta abertura, o perdão e a vida puderam se comunicar. Assim ela pode compreender a oração do Pai-Nosso: "Perdoa-nos como nós nos perdoamos". Se nós não perdoamos, ocorre um nó entre o físico, psíqui­co e o espiritual. Todos esses corpos ficam misturados dentro de nós e ninguém consegue viver tão incompleto assim. Enquanto houver este nó a vida não pode circular, o amor não pode circular. É por isso que o perdão é um ato de cura. Um ato de cura pessoal, e um ato de cura interpes­soal.

Mas o que Jesus diz nesta oração é que precisamos completar este circulo: nunca poderemos perdoar se não nos sentirmos perdoados, e, de modo semelhante, jamais nos sentiremos perdoados se não perdoarmos. É por isso que perdão é uma palavra importante. Este é o objetivo: perdoar a si mesmo em todos os seus limites, em todas as suas faltas, e de perdoar aos outros na mesma proporção. Porque é a partir deste perdão que a vida se tor­na possível, e é a partir deste perdão que o futuro abrirá possibilidades. Caso contrário es­taremos parados em nosso caminho e não passaremos do estágio das boas intenções. Se vivermos verdadeiramente conscientes o perdão que o Pai-Nos­so exige, ele se revelará para nós como se revelou aos antigos: como exorcismo, como meio de cura, como caminho de liberdade, e o mais importante: nos devolverá a capacidade de amar novamente.
Perdoa-nos como nós perdoamos! Este pode ser um desejo que não esteja habitando em nosso coração neste instante, que não esteja muito claro na nossa consciência neste momento. Mas devemos nos lembrar sempre que antes de nos lançarmos aos novos desafios, antes de traçarmos novas e prioritárias metas, é preciso romper com as amarras de um passado, que inexoravelmente irá nos condenar. Nesta hora, é importante que nos lembremos do que João escreveu em sua carta: se o teu coração te condena, Deus é maior que o teu coração, e conhece todas as coisas.

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