Apóstolo Paulo, Rembrandt em 1633 |
A missão apostólica entre os gentios, ou não judeus, teve em Paulo uma nova dimensão e estratégia, pois, entre os povos pagãos, ele deveria ser o embaixador de Cristo. Quando Paulo repete com insistência em Rm 1,1 e Gl 1,15 que foi chamado para ser apóstolo através de uma visão apocalíptica de Jesus, quer deixar claro que uma vocação particular deu origem à sua missão. Ele não credita o seu chamado nem mesmo aos doze: Somos embaixadores por Cristo; é como Deus exortasse por nosso
intermédio. (IICo 5,20), mas diretamente a Deus: A palavra que vos pregamos não é palavra de homens, mas palavra de Deus. (I Tm 2,13) Felizes são aqueles que o acolheram, pois um apóstolo é cooperador de Deus. E não somente isso, mas através deles se realiza o ministério da glória escatológica: Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. (II Co 3.9) Mas para que o embaixador não se desvie para si esta glória e dela tire proveito, o apóstolo é um homem desprezado pelos homens, perseguido e constantemente entregue à morte, para que a morte dele produza vida aos homens: Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida. (II Co 4.11s)
intermédio. (IICo 5,20), mas diretamente a Deus: A palavra que vos pregamos não é palavra de homens, mas palavra de Deus. (I Tm 2,13) Felizes são aqueles que o acolheram, pois um apóstolo é cooperador de Deus. E não somente isso, mas através deles se realiza o ministério da glória escatológica: Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. (II Co 3.9) Mas para que o embaixador não se desvie para si esta glória e dela tire proveito, o apóstolo é um homem desprezado pelos homens, perseguido e constantemente entregue à morte, para que a morte dele produza vida aos homens: Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida. (II Co 4.11s)
Essa autoridade não é a autoridade de um tirano: Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porquanto, pela fé, já estais firmados. (II Co 1,24), pois ela mais do que um privilégio é um serviço: Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. (ICo 9.19) de um pastor: Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. (At 20.28), que deve estar pronto a renunciar os seus direitos em nome do evangelho: Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto, não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo. (I Co 9.12), e longe de ser oneroso aos fiéis: Nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós. (IITs 3.8), quer-lhes bem como um pai ou uma mãe e lhes dá bons exemplos de fé: Não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. (IITs 3.9) (continua)
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